- Espécie: Helianthus Annus (Girassol)
- Parte de onde foi extraído: Seed (Semente)
- Produto final: Oil (Óleo)
Dicas para decifrar o rótulo de cosméticos
Você é daquelas pessoas que quer entender o que está no rótulo de um cosmético, mas não entende nada? Então, leia essa matéria!
Bom, para começar, é preciso saber que o órgão que regulamenta os cosméticos no Brasil é a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e as leis são feitas por ela.
Existe um legislação própria para rotulagem de cosméticos, com vários requisitos. Vamos falar sobre alguns deles abaixo.
Composição:
Todos os componentes utilizados para a fabricação do produto devem ser listados no rótulo; assim, o consumidor pode identificar quais são os ingredientes presentes e até evitar possíveis componentes alergênicos ou sensibilizantes.
O que é possível saber sobre a composição do produto é sua composição qualitativa (a descrição dos componentes) e não quantitativa (porcentagem exata de cada componente). Só em alguns casos específicos, em que é interessante ou necessário relatar a quantidade do princípio ativo presente, é que é feita, como exemplo cremes anti-envelhecimento que usam a Vitamina C a 10%.
Muitos acreditam que a composição dos cosméticos consta do rótulo de forma decrescente, ou seja, do componente em maior concentração para o menor. Ledo engano! De acordo com a regulamentação da Anvisa, não há a obrigatoriedade dessa metodologia. Muitos países já adotam essa sequência, mas como aqui no Brasil não é obrigatório, não use essa metodologia como regra.
Nomenclatura
Você lê a composição e não entende nada? Com aquele tanto de nome estranho? É porquê a nomenclatura utilizada é baseada no INCI Name (International Nomenclature of Cosmetic Ingredients), um sistema que nomeia os ingredientes, permitindo que sejam lidos e reconhecidos internacionalmente.
O INCI não possui idioma específico, seus nomes são baseados nos nomes científicos (ingredientes de origem natural por ex.), latim e inglês.
Produtos Naturais
Quando há ingredientes naturais na composição, usa-se o nome da espécie da planta original, mencionado em latim, bem como a parte da planta de onde o ingrediente é retirado.
Por exemplo, o nome do óleo de girassol: